terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Clássico Sempre



Luzes da Cidade




Título original: City Lights
Gênero: Comédia romântica
Ano de lançamento: 1931
Estúdio: United Artists
Direção: Charlie Chaplin











Um vagabundo impede um homem rico, que está bêbado, de se matar. Grato, ele o convida até sua casa e se torna seu amigo. Só que ele esquece completamente o que aconteceu quando está sóbrio, o que faz com que o vagabundo seja tratado de forma bem diferente. Paralelamente, o vagabundo se interessa por uma florista cega , a quem tenta ajudar a pagar o aluguel atrasado e a restaurar a visão. Só que ela pensa que seu benfeitor é, na verdade, um milionário.



Chaplin neste filme pode ser considerado o herói da resistência do cinema mundial considerado ultrapassado para os padrões da época em que fora lançado que acabou ficando para sempre na história do cinema, seu doce vagabundo um personagem que nunca me canso de ver sempre pagando caro por seu grande coração.



Na minha visão a mensagem deste filme é que nos deixamos iludir pelas luzes da cidade onde um cidadão puro de coração que aparente um simples vagabundo tem menos valor que um milionário bêbado que não se lembra das noites anteriores inversão de valores naquele tempo e sempre.




Para Conhecimento:


Era o filme favorito do diretor Orson Welles.;

Charles Chaplin rodou 342 vezes a cena em que o vagabundo compra uma flor da florista cega. O motivo de tantas repetições foi que Chaplin não conseguia encontrar um modo satisfatório de mostrar que a florista achava que o vagabundo era na verdade um milionário;

Perto do fim das filmagens Chaplin demitiu a atriz Virginia Cherrill após ela chegar atrasada aos sets. Era intenção de Chaplin rodar novamente todas as cenas de Cherril com a atriz Georgia Hale em seu lugar. Chaplin chegou a rodar algumas cenas com a substituta, mas logo percebeu que, se fosse rodar todas as cenas já prontas novamente, teria um custo adicional que levaria sua produtora à falência. Deste modo ele decidiu por recontratar Cherrill, que apenas aceitou retornar ao trabalho após ganhar um aumento de 100% em seu salário.

O longa-metragem The Circus, lançado em 1928, foi o último filme mudo de Chaplin antes da indústria cinematográfica evoluir para o cinema "falado", o que causou o declínio da Era dos filmes mudos. Visto que Chaplin operava como seu próprio produtor e distribuidor (sendo um dos proprietários da United Artists), ele foi capaz de conceber City Lights como um filme mudo. No entanto, tecnicamente, o filme não era totalmente mudo. Embora o diálogo seja apresentado em letreiros, a trilha sonora do filme possuia música sincronizada, efeitos sonoros e, no começo do filme, alguns sons ininteligíveis que zombavam padrões de fala.




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