Rebecca,
A Mulher Inesquecível
Nome
Original: Rebecca
Gênero:
Drama
Ano
de Lançamento: 1940
Estúdio:
Direção:
Alfred Hitchcock
Maxim
leva sua nova esposa para Manderley, sua casa de campo em Cornwall, Inglaterra.
No entanto, a jovem começa a se sentir uma estranha dentro da velha mansão,
pois há relutância principalmente por parte da governanta, a Sra. Danvers, em
aceitar a jovem como a nova dona da casa. A governanta ainda vive obcecada com
a beleza e sofisticação de Rebecca, a falecida primeira esposa de Maxim, e
preserva o antigo quarto desta como um santuário.
A
nova Sra. de Winter se sente intimidada pela Sra. Danvers e pela
responsabilidade de ser a nova castelã de Manderley. Como resultado, ela começa
a duvidar de seu relacionamento com o marido. E a presença contínua de Rebecca
na casa começa a assombrá-la. Tudo isso acaba virando uma espécie de tortura
psicológica para a jovem.
Envolto
em uma atmosfera de suspense este filme é aos poucos como descobrir uma estátua
aos poucos e está estatua é a falecida Rebecca que no princípio se revela quase
intocada, não só pelo quadro altivo no cenário, mas pelas marcas que deixou nas
pessoas com quem conviveu, uma bela estória de mistério muito bem orquestrada.
Para
Conhecimento:
A
história de Rebecca é muito semelhante à história de A Sucessora, livro da
brasileira Carolina Nabuco (que inspirou a telenovela brasileira homônima de
1978 escrita por Manoel Carlos, exibida pela Rede Globo). Segundo as memórias
de Carolina, ela teria traduzido seu romance A Sucessora para o inglês e enviou
a um editor inglês, na esperança de ver seu livro publicado no exterior. Quatro
anos depois, Daphne du Maurier publicaria Rebecca — pelo mesmo livreiro ao qual
Carolina enviara seus originais.
Mais
de vinte atrizes fizeram testes para interpretar a esposa do Sr. de Winter
(Laurence Olivier), entre elas as atrizes Vivien Leigh e Anne Baxter. Como
Vivien Leigh era namorada de Laurence Olivier, ele fez pressão para que ela
conseguisse o papel da segunda esposa do Sr. de Winter; mas a jovem atriz Joan
Fontaine, então com 22 anos, acabou ficando com o papel, e Olivier passou a
tratá-la com frieza nos estúdios, fazendo com que ela se sentisse tímida e
deslocada. Como era esse exatamente o sentimento que o diretor desejava que ela
passasse para a personagem, Hitchcock ordenou que todos no set a tratassem da
mesma forma, para assim obter de Joan uma atuação mais vulnerável ao que pedia
o perfil da personagem. Tanto Laurence Olivier como Joan Fontaine receberam
indicações ao Oscar por suas atuações, nas categorias de Melhor ator e Melhor
atriz. Outra atuação aclamada foi a de Judith Anderson, no papel da sinistra
governanta, Sra. Danvers, papel que rendeu à Anderson uma indicação ao Oscar de
melhor atriz coadjuvante.




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