quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Presença Marcante

Rebecca, A Mulher Inesquecível



Nome Original: Rebecca
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 1940
Estúdio:
Direção: Alfred Hitchcock










Maxim leva sua nova esposa para Manderley, sua casa de campo em Cornwall, Inglaterra. No entanto, a jovem começa a se sentir uma estranha dentro da velha mansão, pois há relutância principalmente por parte da governanta, a Sra. Danvers, em aceitar a jovem como a nova dona da casa. A governanta ainda vive obcecada com a beleza e sofisticação de Rebecca, a falecida primeira esposa de Maxim, e preserva o antigo quarto desta como um santuário.



A nova Sra. de Winter se sente intimidada pela Sra. Danvers e pela responsabilidade de ser a nova castelã de Manderley. Como resultado, ela começa a duvidar de seu relacionamento com o marido. E a presença contínua de Rebecca na casa começa a assombrá-la. Tudo isso acaba virando uma espécie de tortura psicológica para a jovem.



Envolto em uma atmosfera de suspense este filme é aos poucos como descobrir uma estátua aos poucos e está estatua é a falecida Rebecca que no princípio se revela quase intocada, não só pelo quadro altivo no cenário, mas pelas marcas que deixou nas pessoas com quem conviveu, uma bela estória de mistério muito bem orquestrada.




Para Conhecimento:

A história de Rebecca é muito semelhante à história de A Sucessora, livro da brasileira Carolina Nabuco (que inspirou a telenovela brasileira homônima de 1978 escrita por Manoel Carlos, exibida pela Rede Globo). Segundo as memórias de Carolina, ela teria traduzido seu romance A Sucessora para o inglês e enviou a um editor inglês, na esperança de ver seu livro publicado no exterior. Quatro anos depois, Daphne du Maurier publicaria Rebecca — pelo mesmo livreiro ao qual Carolina enviara seus originais.

Mais de vinte atrizes fizeram testes para interpretar a esposa do Sr. de Winter (Laurence Olivier), entre elas as atrizes Vivien Leigh e Anne Baxter. Como Vivien Leigh era namorada de Laurence Olivier, ele fez pressão para que ela conseguisse o papel da segunda esposa do Sr. de Winter; mas a jovem atriz Joan Fontaine, então com 22 anos, acabou ficando com o papel, e Olivier passou a tratá-la com frieza nos estúdios, fazendo com que ela se sentisse tímida e deslocada. Como era esse exatamente o sentimento que o diretor desejava que ela passasse para a personagem, Hitchcock ordenou que todos no set a tratassem da mesma forma, para assim obter de Joan uma atuação mais vulnerável ao que pedia o perfil da personagem. Tanto Laurence Olivier como Joan Fontaine receberam indicações ao Oscar por suas atuações, nas categorias de Melhor ator e Melhor atriz. Outra atuação aclamada foi a de Judith Anderson, no papel da sinistra governanta, Sra. Danvers, papel que rendeu à Anderson uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.




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