Original: Gisaengchung
Ano: 2019
Diretor: Bong Joon Ho
Toda a família de Ki-taek está desempregada, vivendo num
porão sujo e apertado. Uma obra do acaso faz com que o filho adolescente da
família comece a dar aulas de inglês à garota de uma família rica. Fascinados
com a vida luxuosa destas pessoas, pai, mãe, filho e filha bolam um plano para
se infiltrarem também na família burguesa, um a um. No entanto, os segredos e
mentiras necessários à ascensão social custarão caro a todos.
A pergunta que me fiz no início do filme é: Quem é ou
quem são os parasitas do filme? E durante seu percorrer ela é pertinente e tentando
responder as perguntas classificamos um e ou outros e na verdade colocamos
todos no mesmo balaio e chamamos a todos de parasitas, de uma forma ou de outra
as atitudes mesmo que se achem bons, são de meros parasitas.
E não pode faltar a discussão social, o termo parasita é
de alguém que venha roubar, sugar, tirar de outro pois não produz nada, como
chamar a todos de parasita sendo que muitos dos personagens estão sobrevivendo
de uma maneira ou de outra, quando olhamos para a família rica à primeira
vista, temos a sensação que eles estão sendo sugados, será? Quando os sobreviventes
se matem pelas sobras não conseguem atinar quem está sendo sugado. Este filme
vale uma boa conversa a respeito.
Para Conhecimento:
O trabalho de Ki-woo, tutor em casa, foi escolhido porque
o diretor Bong Joon Ho percebeu que, infelizmente, o trabalho é a única maneira
pelas quais famílias de dois extremos do espectro de classe na Coréia do Sul
moderna podem cruzar seus caminhos de maneira convincente na história arco.
A casa dos Park, que no filme foi projetada por um
arquiteto fictício chamado Namgoong Hyeonja, era um cenário totalmente
construído do zero.
Bong Joon Ho fez muitos esboços das estruturas básicas da
casa rica. Ele revelou ainda que quando o designer de produção consultou um
arquiteto real para projetar esta casa, o arquiteto viu os esboços e disse:
"Nenhum idiota construiria casas dessa maneira. Isso é ridículo".
No Festival de Munique, Bong Joon Ho disse que não gosta
de roteiros e que isso o deixa nervoso e insuportável para sua família. A ideia
do Parasita existe desde 2015, e o roteiro final foi escrito em três meses e
meio.
Bong Joon Ho estava particularmente feliz com as
indicações ao Oscar de Melhor Edição e Melhor Design de Produção, pois sentiu
que os grandes técnicos e mestres da indústria cinematográfica coreana estavam
sendo reconhecidos pela primeira vez.
O filme foi gravado em 77 dias.
O diretor Bong Joon Ho escolheu seu colaborador de longa
data Kang-ho Song e Choi Woo-sik, que estava no último filme de Bong, Okja
(2017), antes de escolher outros atores do filme enquanto escrevia o roteiro.
Bong também disse que se Song tivesse recusado, ele não teria feito o filme,
pois não conseguia pensar em outro ator fazendo o papel.





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