Ela
Nome
Original: Her
Gênero:
Drama
Ano
de Lançamento: 2014
Estúdio:
Sony
Direção:
Spike Jonze
Theodore
é um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para
seu computador. Para a sua surpresa, ele acaba se apaixonando pela voz deste
programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos. Esta
história de amor incomum explora a relação entre o homem contemporâneo e a
tecnologia.
Uma
máquina ou sistema pode amar como um ser humano? Ou pode amar um ser humano? Seria
uma possibilidade absurda? Os sentimentos podem ser calculados? Existe equação
para o amor? Pois é, vendo este filme eu fiquei com muitas dúvidas e isso foi
bom sinal que o filme acrescentou em muito.
Este
filme me passou também uma tristeza gostosa, uma melancolia com sabor agridoce,
um gosto de saudade de uma coisa que eu não sei o que era e nem me lembro
quando foi, um futuro retratado quase palpável, seria o futuro do homem físico enfrentando
a evolução de um ser digital, o amor rompendo barreiras.
Para
Conhecimento:
Quem
faria a voz originalmente da personagem Samantha seria a atriz Samantha Morton,
que atuou em “Minority report”, de Steven Spielberg, e “Poucas e boas”, de
Woody Allen. Ela chegou a gravar e esteve presente no estúdio diariamente com
Joaquin Phoenix, mas quando o diretor Spike Jonze foi editar, não ficou
satisfeito. Com o consentimento da atriz, ele convocou Scarlett Johansson para
substituí-la. O nome de Jennifer Lawrence chegou a ser cogitado.
Dois
roteiristas afirmam que a história de “Ela” teria sido extraída de um texto
feito por eles. Segundo o processo, obtido pelo site TMZ, Sachin Gadh e
Jonathan Sender alegam que entregaram em 2011 o roteiro de “Belv” para a
agência CAA, que representa Jonze. O grupo rejeitou o texto e disse que não
trabalhava com roteiros que não fossem encomendados. Em ambas as histórias, de
acordo com a dupla, os protagonistas vivem um relacionamento com um computador.
O longa de Jonze foi indicado em cinco categorias ao Oscar, inclusive a de
melhor roteiro original.
Carey
Mulligan, que atuou em “O grande Gatsby”, tinha sido escalada para viver
Catherine, ex-mulher do nerd Theodore Twombly, mas alegou que não poderia pegar
o papel por falta de espaço em sua agenda. Na época, especulou-se que a
desistência tinha a ver com o recente casamento da atriz com o cantor Marcus
Mumford. Quem assumiu o posto foi Rooney Mara.
Outra
que “soltou” a voz durante as filmagens foi Amy Adams. Para animar a equipe no
set, a atriz, que tem experiência em musicais, cantarolava temas de espetáculos
famosos —como “Annie” e “Rocky Horror Picture Show”. Volta e meia, Joaquin
Phoenix acompanhava, mas a cantoria terminava quando Jonze gritava: “Ação!”.
Para
projetar a Los Angeles de um futuro próximo, Spike Jonze deixou voar a
imaginação. Com a ajuda do diretor de arte KK Barett, misturou elementos da
cidade americana com outros do distrito de Pudong, em Xangai. As ruas são
tomadas por arranha-céus, todos eles interligados por passarelas. Jonze também
pegou dicas da arquiteta Elizabeth Diller, cuja empresa está projetando o novo
museu de arte contemporânea de Eli Broad, no centro de L.A.
Laureado
com o Globo de Ouro na categoria Melhor Roteiro, o diretor Spike Jonze resolveu
fazer gracinha em seu discurso de agradecimento. “Queria agradecer ao David O.
Russell por ter me dito o que eu deveria cortar no meu filme”. Curiosamente,
Russell, que estava na plateia, era seu concorrente pelo roteiro de “Trapaça”.
Gafe?
Inicialmente,
Jonze pensou num ator na faixa dos 50 anos para interpretar o protagonista. Mas
depois preferiu escalar alguém mais novo para o papel. Assim que terminou de
escrever o roteiro, o nome de Joaquin Phoenix, 39 anos e então com 37, veio
quase instantaneamente. Ele havia participado de uma audição para o filme
“Adaptação”, dez anos antes. “Fiquei surpreso”, declarou Phoenix.
“Ela”
é o primeiro filme dirigido por Jonze que tem roteiro também de sua lavra. Em
dois de seus maiores sucessos como diretor, “Quero ser John Malcovitch” (1999)
e “Adaptação” (2002), ele dividiu a autoria do roteiro com Charlie Kaufman. Já
em “Onde nascem os monstros” (2009), o script também foi escrito a quatro mãos,
com Dave Eggers.
Desde
o início da produção, a ideia era trabalhar com uma equipe bastante enxuta e
buscar uma atmosfera bem intimista. Com exceção das cenas que precisavam de
figurantes, o set reunia no máximo dez pessoas no total, incluindo toda a
equipe técnica. O motivo? O próprio diretor dá uma explicação: “Quis criar um
universo próprio, filmar como se fosse somente para a gente, não para o grande
público”, conta.
Indicada
ao Oscar, a trilha sonora de “Ela” foi composta pela cultuada banda canadense
Arcade Fire. A relação do diretor com os músicos vem de longe — Jonze já
dirigiu o curta “Scenes from the suburbs”, em parceria com o grupo. As
gravações da trilha foram feitas no Canadá em clima bem informal. Todos
assistiam às cenas do filme e, quando alguém tinha uma ideia, pegava qualquer
instrumento à mão e começava a tocar.





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