quarta-feira, 23 de abril de 2014

Quadrinhos no Cinema


Sin City - A Cidade do Pecado



título original:Sin City
gênero:Aventura
duração:02 hs 06 min
ano de lançamento:2005
estúdio:Dimension Films / Troublemaker Studios
direção: Frank Miller , Quentin Tarantino , Robert Rodriguez


Sin City é uma cidade que seduz as pessoas. Nela vivem policiais trapaceiros, mulheres sedutoras e vigilantes desesperados, com alguns estando em busca de vingança e outros em busca de redenção.





Um deles é Marv, um lutador de rua durão que sempre levou sua vida a seu modo. Após levar para casa a bela Goldie, ela aparece morta em sua cama. Isto faz com que Marv decida percorrer a cidade em uma jornada pessoal, em busca de vingança.




Além dele há Dwight, um detetive particular que tenta a todo custo deixar seus problemas para trás. Após o assassinato de um policial, Dwight se apresenta para proteger suas amigas, as damas da noite.




Há também John Hartigan, o último policial honesto da cidade, que restando apenas uma hora para se aposentar se envolve na tentativa de salvar uma jovem de 11 anos das mãos do filho de um senador.




Antes de 300 e mesmo de Watchmen em minha opinião esta é a melhor adaptação de uma estória em quadrinhos na história do cinema, mesmo nos diálogos reconhecimento o texto de Frank Miller e até nos efeitos visuais realmente o melhor.


Para Conhecimento:

A graphic novel Sin City foi lançada por Frank Miller em 1991, tendo como uma de suas características ser em preto e branco e raramente usar cores.

Após experiências fracassadas em Hollywood na década de 90, Frank Miller se recusou a vender os direitos de adaptação para o cinema de quaisquer de seus trabalhos nos quadrinhos.

Robert Rodriguez, que era um grande fã de “Sin City”, rodou por conta própria um curta-metragem baseado em uma das histórias da série, como tentativa de convencer Frank Miller a autorizar o projeto.

As cenas filmadas por Robert Rodriguez contavam com a participação de Josh Hartnett e Jaime King, que atuaram na adaptação da história “The Customer Is Always Right”.

Ao apresentar o curta a Frank Miller, Robert Rodriguez disse que caso ele gostasse do material esta seria a cena de abertura do longa-metragem. Caso não gostasse, Miller poderia usálo para mostrar aos amigos, como uma brincadeira com seus personagens. Miller aprovou o material e, desta forma, o filme foi autorizado.


Robert Rodriguez considerava o estilo visual de Frank Miller tão importante para
Sin City que fez questão que Miller recebesse o crédito de “co-diretor” no longa-metragem.

Como o Director’s Guild of America não permite a existência desta função, Rodriguez decidiu por se desligar do sindicato. Por causa desta decisão o diretor foi obrigado a abdicar de outro longa-metragem,John Carter on Mars , que rodaria para a Paramount logo após a conclusão de Sin City.
Robert Rodriguez compôs a trilha sonora de Kill Bill – Volume 2 (2004) pelo preço simbólico de US$ 1. Como retribuição, Quentin Tarantino decidiu dirigir um dos segmentos de Sin  City pela mesma quantia.

Quentin Tarantino aparece nos créditos como “diretor especialmente convidado”.

Sin City – A Cidade do Pecado é baseado nas histórias “The Hard Good-Bye”, “The Big Fat Kill” e “That Yellow Bastard”, todas publicadas em graphic novel.

Sin City – A Cidade do Pecado foi inteiramente rodado sob uma tela verde, com os atores contracenando e a ambientação sendo posteriormente incluída, através de computadores. Um processo semelhante foi utilizado em Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (2004).

Os carros e as armas usados no filme eram reais, não tendo sido inseridos posteriormente.
Tanto Robert Rodriguez quanto Frank Miller rodaram suas cenas usando as próprias revistas de Sin City como storyboard.

Robert Rodriguez inicialmente queria que Johnny Depp interpretasse o personagem Jack Rafferty. Depp chegou a negociar sua participação no filme, mas terminou não entrando em acordo.

Após o fracasso nas negociações com Depp, Robert Rodriguez viu Benicio Del Toro de cabelo comprido na festa do Oscar. Rodriguez pediu ao ator que não cortasse o cabelo e lhe enviou o curta-metragem baseado em “Sin City” que havia feito e um exemplar da revista com a história rodada, convidando para o papel. Del Toro logo depois acertou sua participação no filme.

Inicialmente seria Leonardo DiCaprio o intérprete do personagem Roark Jr., mas posteriormente desistiu do personagem.

Kate Bosworth era a 1ª opção de Robert Rodriguez para a personagem Gail.

Christopher Walken, Willem Dafoe, Michael Douglas e Steve Buscemi tiveram personagens oferecidos, mas os recusaram.

Apesar dos atores selecionados se parecerem com os personagens criados por Frank Miller, foram usados maquiagem e equipamentos protéticos de forma a tornálos ainda mais parecidos.




Jessica Alba visitou alguns clubes de striptease, como pesquisa para sua personagem.

Jessica Alba queria que fosse contratado um coreógrafo, para ajudála em suas cenas de dança. Robert Rodriguez insistiu que isto não era necessário e que bastava que ela sentisse a música e dançasse da maneira que quisesse.

A música com a qual Jessica Alba dança em cena não foi a mesma usada quando esta cena foi rodada. Robert Rodriguez utilizou nas filmagens outra música, a substituindo posteriormente.

O sangue branco, marca registrada da revista, não pôde ser produzido de forma convincente nos sets de filmagens. Desta forma foi usado um líquido vermelho fluorescente, que foi filmado com uma luz negra. Posteriormente a cor deste líquido foi alterada para branco.

Robert Rodriguez declarou que não via Sin City como uma adaptação, mas sim como uma tradução. Foi por este motivo que nos créditos não é listado um roteirista propriamente e sim apenas Frank Miller como sendo criador da graphic novel na qual o filme é baseado.

Frank Miller, co-diretor e criador da graphic novel na qual o filme é baseado, aparece em uma pequena ponta, interpretando um padre.

O orçamento de Sin City – A Cidade do Pecado foi de US$ 45,5 milhões.


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