quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Eles Tentaram...

TOMORROWLAND - UM LUGAR ONDE NADA É IMPOSSÍVEL



Nome Original:  Tomorrowland
Gênero: Ficção
Ano de Lançamento: 2015
Estúdio: Disney
Direção: Brad Bird









Casey Newton é uma adolescente com enorme curiosidade pela ciência. Um dia, ela encontra um pequeno broche que permite que se transporte automaticamente para uma realidade paralela chamada Tomorrowland, repleta de invenções futuristas visando o bem da humanidade. Ela logo busca um meio de chegar ao lugar e, no caminho, conta com a ajuda da misteriosa Athena e de Frank Walker, que esteve em Tomorrowland quando garoto mas hoje leva uma vida amargurada.



Este foi um filme que ficou envolto em muito mistério seus trailers eram misteriosos, prometiam alguma coisa maravilhosa e não foram chamativos o suficiente para atrair um grande público, o filme foi considerado um fracasso por não ter coberto os custos.



O que pode ter dados errado? Acho que a promessa de mostrar o Tomorrowland era tão bonita tão charmosa que quando a real aparece, aparece tão pouco que parece bem decepcionante, acredito que poderia evoluir mais.



Para Conhecimento:

O diretor e escritor Brad Bird conhece bem o mundo da Disney e não é só por ter trabalhado em seus filmes anteriores. Aos 11 anos, ele começou a se interessar por animação e ao longo de três anos fez um filme de animação de 15 minutos que chamou a atenção da Disney Animation, que ofereceu ao menino, então com 14 anos, um mentor - o famoso animador Milt Kahl. Bird ficou com um amigo da família em Los Angeles e aproveitou a oferta única.

Quando o conceito de Tomorrowland - Terra do Amanhã (Tomorrowland) ainda estava se formando na cabeça do escritor e produtor Damon Lindelof, Sean Bailey, presidente de produção da Disney falou a ele sobre uma caixa que havia sido descoberta por acaso em um armário do estúdio. A “caixa misteriosa” continha todo tipo de modelos e plantas, fotografias e cartas fascinantes que pareciam ter relação com a origem de Tomorrowland e da Feira Mundial de 1964. Lindelof imaginou que essa descoberta era um guia para uma história secreta que ninguém conhecia; um lugar chamado Tomorrowland que não era apenas um parque temático, mas que existia em algum lugar no mundo real. Isto se tornou o ponto de partida da história de Tomorrowland - Terra do Amanhã (Tomorrowland) que Lindelof desenvolveria mais tarde com o diretor e produtor Brad Bird e o produtor executivo Jeff Jensen.



Ao recriar a Feira Mundial de 1964 para o filme, os cineastas tiveram a sorte de descobrir que uma das peças mais icônicas, a Unisfera, estava, na verdade, em Flushing Meadows, Nova York, do lado de fora do USTA National Tennis Center. As fontes do enorme globo ainda estão no lugar, assim como os jardins. Os cineastas enviaram um fotógrafo para Nova York para tirar fotos, de modo que pudessem usar as imagens reais como um elemento de composição nas cenas.

Para a Feira Mundial de 1964, a Walt Disney Company criou três atrações, mas é da It’s a Small World que nós mais nos lembramos. Embora meio ultrapassada para os padrões atuais, em 1964, o Carousel of Progress e Great Moments with Mr. Lincoln foram revolucionários no modo como usaram robôs e tecnologia para criar uma atração rica em termos de temática.

Quando se chegou à questão de criar uma cidade construída por visionários com tecnologias avançadas, os cineastas sabiam que ela teria que ter a aparência de uma cidade, e encontrar tal lugar não foi uma tarefa fácil. A princípio, parecia que a Tomorrowland teria que ser construída do zero, uma proposta cara e que levaria muito tempo. Mas foi então que em uma série de coincidências extraordinárias, Tom Peitzman, o produtor de efeitos visuais e o coprodutor do filme, viram um anúncio de carro logo no início da produção; o local do comercial parecia tão futurista que ele o gravou com seu celular e mostrou ao diretor Brad Bird. O local era a Cidade das Artes e Ciências em Valência, na Espanha, e foi desenhada por Santiago Calatrava, cujo trabalho já estava servindo de inspiração para o desenhista de produção Scott Chambliss. A descoberta também se encaixava com a preferência do diretor Brad Bird por locações físicas em vez de cenários virtuais.

Para os cineastas, a bizarra loja de memorabilia, Estouro do Passado, foi um cenário divertido e nostálgico de ser criado. O cenógrafo Lin MacDonald passou meses reunindo uma enorme série de itens colecionáveis, consistindo de milhares de peças, compradas e fabricadas pela produção, e muitos originais — alguns da própria coleção de Brad Bird. São muitas prateleiras de gibis e itens como pôsteres de filmes de ficção científica, um boneco original do Luke Skywalker dos anos 1970, e até itens de Space 1999. A equipe de desenho de produção literalmente construiu uma loja em um estúdio de som.

Desenhado pelo ilustrador Tim Flattery do famoso Homens de Preto (Men in Black), as armas de plasma usadas na cena da loja têm luz interativa que se espalham no ambiente, conferindo autenticidade. As armas foram criadas com uma bateria sem fio muito pequena, mas poderosa, que se encaixa no cabo. Assim que ator aperta do gatilho, a arma lança luz interativa através do cano. Quando o “plasma” está vazio, a luz vermelha se acende e, conforme a arma é recarregada, a luz volta a ficar azul.

Um aspecto de trabalhar com os atores-mirins, Thomas Robinson (Jovem Frank) e Raffey Cassidy (Athena), era que se você começasse a filmar com uma criança de 11 anos no verão e não terminasse até meados do inverno, elas certamente cresceriam, e isso inclui os dentes. Quando Raffey chegou a Vancouver pronta para começar o trabalho, ela não tinha um dente, então tivemos que colocar uma prótese para começar a fotografia principal. Depois, Thomas começou a perder seus dentes, um atrás do outro. Então, as crianças passaram muito tempo fazendo próteses dentárias, temporárias e removíveis.

A jovem Raffey Cassidy, que interpreta Athena, passou por um treinamento de natação, ginástica, manuseio de cabos e artes marciais, que era o principal foco de seu treinamento, já que sua personagem briga com muita gente no filme.

A Bridgeway Plaza levou seis meses para ser construída e era quase do tamanho de metade de um campo de futebol. O cenário era tão gigantesco que não havia um estúdio de som que pudesse abrigá-lo. E ainda havia a exigência de uma altura considerável, tendo em vista o trabalho aéreo sobre o cenário e as enormes gruas que seguraram as luzes necessárias para iluminar o cenário. Acrescentando à complexidade estava o fato de que o cenário teria de atender a diferentes períodos de tempo ao longo do roteiro: 1964, quando o jovem Frank faz sua primeira visita; 1984, o período na visão de Casey, induzida pelo pin; e 2014, quando o restante da história acontece. Isso exigiu seis semanas de intervalo entre as filmagens para que a equipe de desenho de produção pudesse redecorar e alterar o cenário para cada período.

O cenário da Bridgeway Plaza tinha um monotrilho totalmente funcional (chamado de veículo elevado de levitação). Assim que o monotrilho foi concluído e as luzes e os vidros foram colocados, o peso chegou a quase 16 toneladas. Isso significava que a equipe tinha que descobrir como mover em segurança o pesado monotrilho — carregado com o elenco principal — até um trilho elevado a quase 5 metros e pará-lo exatamente na mesma posição várias vezes. Eles criaram ganchos hidráulicos que podiam ser fechados bem rapidamente em caso de emergência, e freios que podiam ser usados sempre que quisessem levar o monotrilho a uma marca específica e parar, abrir a porta automaticamente e deixar o elenco sair.

O filme iniciou a fotografia principal numa fazenda em Pincher Creek, Alberta, onde os cineastas pagaram a um fazendeiro para plantar trigo de inverno que tinha uma coloração especial âmbar — a visão do diretor Brad Bird da perfeição rural. Depois, a equipe seguiu para uma fazenda em Enderby, em Okanagan na Colúmbia Britânica, para filmar a fazenda Walker e os campos de milho, também cultivados especialmente para a produção.

Além dos cenários na Espanha e no Canadá, outras locações incluíram a atração “It’s a small world” do Disneyland Park em Anaheim, na Califórnia, uma praia nas Bahamas e uma cena da segunda unidade em Paris. No total, o filme teve mais de 90 combinações diferentes de cenários e locações, e se mudou dez vezes.

O figurinista Jeffrey Kurland teve que vestir quase 400 figurantes no período de 1964 para as cenas do Hall das Invenções da Feira Mundial.

A mochila a jato de 1964 criada pelo jovem Frank (Thomas Robinson) foi uma façanha de engenharia e imaginação. Tinha 40 fixadores diferentes na borda da mochila e estruturas de aspiradores de pó da Electrolux nas laterais. Cabos de controle movimentam as pequenas pás atrás. Os cabos passam pelo propulsor e seguem até as manivelas para que o ator possa controlá-lo. O propulsor foi fixado em uma placa e podia ser facilmente removido da moldura para que Thomas não precisasse andar com 9 quilos nas costas entre as tomadas.

Para o departamento de adereços, criar os adereços para as diferentes épocas do filme — 1964, 1984 e 2014 — foi um desafio. Há diferentes influências e materiais que afetam a fabricação e o desenho dos adereços de cada época, então cada adereço precisava ser cuidadosamente pesquisado e analisado para garantir que a tecnologia e os materiais usados existissem na época. Depois, os cineastas tinham que encontrar peças reais para tornar tudo mais autêntico.

Os cineastas ficaram emocionados de ver o lançamento do foguete Maven da NASA (uma sonda para Marte) no local do cenário do Cabo Canaveral, e vários integrantes da produção puderam ver o lançamento de um local mais perto que a imprensa. Para os cineastas foi um sonho que se realizou e simbolizava o futuro que o filme inspira.










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