Nome
Original: O Auto da compadecida
Gênero:
Comédia
Ano
de Lançamento: 2000
Estúdio:
Direção:
Guel Arraes
As
aventuras de João Grilo, um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó, o mais
covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários
episódios enganando a todos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da
Paraíba. A salvação da dupla acontece com a aparição da Nossa Senhora.
Gosto
muito deste filme, particularmente prefiro a série de TV, pelo detalhamento
tanto dos personagens como da estória, isto não tira o mérito do filme que é
muito bom, apenas para quem viu a série dá a sensação de que falta alguma
coisa, mesmo porque não seria bom enfiar todo o conteúdo da série em um filme.
Acredito
que esta seja a melhor versão da peça de Ariano Suassuna feita para o cinema,
seu tom espoleta do início se contrasta com triste fim da maioria dos
personagens, mesmo assim o filme é um belo poema sobre a misericórdia divina, a
pobreza medieval de Grilo e Chicó contra a riqueza de um fazendeiro que tem
como amparo o clérigos sacerdotais, sem falar no julgamento que demonstra uma
divertida visão Dantesca.
Para
Conhecimento:
Esta
é terceira adaptação da obra de Ariano Suassuna para o Cinema.
As
outras duas foram descritas neste mesmo blog:
O
Auto da Compadecida foi inicialmente produzida como uma minissérie de 4
capítulos, exibida na Rede Globo de Televisão em janeiro de 2000. Devido ao
grande sucesso obtido, o diretor Guel Arraes e a Globo Filmes resolveram
preparar uma versão para o cinema, que contém 100 minutos a menos que o tempo
total da minissérie.
Trata-se
do primeiro filme feito inteiramente pela Globo Filmes, desde a idéia até seu
desenvolvimento.
O
Auto da Compadecida foi filmado em Cabaceiras, no sertão da Paraíba, uma cidade
próxima a Taperoá, cidade em que as aventuras de João Grilo e Chicó são
retratadas na peça teatral de Ariano Suassuna.
Apesar
de já ter sido exibida gratuitamente na televisão, a versão para o cinema de O
Auto da Compadecida foi um grande sucesso, tendo levado aos cinemas mais de 2
milhões de espectadores.
GRANDE
PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2001
Melhor
Diretor - Guel Arraes
Melhor
Ator - Matheus Nachtergaele
Melhor
Roteiro
Melhor
Lançamento
63º
melhor filme brasileiro de todos os tempos segundo a Abraccine (Associação
Brasileira de Críticos de Cinema).





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