sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Um filme uma cor


Amarelo Manga




Título Original: Amarelo Manga
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Lançamento (Brasil): 2003
Direção: Cláudio Assis

Lígia é uma mulher desencantada que trabalha num bar, num subúrbio de Recife e, quando o dia termina, só lhe resta voltar ao seu quarto, em um anexo do bar. Kika, que é muito religiosa, está freqüentando um culto, casada com, que é um açougueiro, elogia as virtudes da sua mulher. Apesar disso Wellington tem uma amante, que quer que ele tome uma decisão, de deixar a esposa.
No Hotel Texas, que também fica na periferia da cidade, trabalha Dunga que é apaixonado por Wellington. Um hóspede do Hotel Texas, Isaac, sente um grande prazer em atirar em cadáveres, que lhe são fornecidos por Rabecão, um funcionário do IML. Isaac conhece Lígia no bar e se interessa por ela.




Guiados pela paixão, os personagens de Amarelo manga vão penetrando num universo feito de armadilhas e vinganças, de desejos irrealizáveis, da busca incessante da felicidade. O universo aqui é o da vida-satélite e dos tipos que giram em torno de órbitas próprias, colorindo a vida de um amarelo hepático e pulsante. Não o amarelo do ouro, do brilho e das riquezas, mas o amarelo do embaçamento do dia-a-dia e do envelhecimento das coisas postas.




Um filme chocante para mexer com as estruturas onde pessoas procuram viver a sua rotina diária, como a personagem Lígia em seu texto inicia: “Primeiro vem o dia, seguido de mais outro dia”, e vivendo assim os personagens se encontram e desencontram atentos a cada cena deste filme tem um detalhe amarelo para chamar atenção, deste uma Mercedes amarela até detalhes pubianos, isto é cinema feito para causar efeito não para agradar.




Para conhecimento:

Ganhou o prêmio de melhor fotografia, no 7º Festival de Cinema Brasileiro de Miami, 2003.

Prêmio da Conferederação Internacional dos Cinemas de Arte e Ensaio como melhor filme do Fórum do Festival Internacional de Berlim, 2003.

Levou nada mais nada menos do que 10 prêmios para casa, no XIII Cine Ceará, 2003, nas seguintes categorias: melhor filme, melhor diretor, melhor ator (Matheus Nachtergaele), melhor atriz (Dira Paes), melhor roteiro, melhor fotografia, melhor edição, melhor trilha sonora, melhor direção de arte e melhor figurino, que recebeu também um prêmio de R$15.000,00.

O filme, que ganhou o prêmio do Minc (MInistério da Cultura) para filmes de baixo orçamento, custou R$ 500 mil.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Estamos no you tube!!!

 Olá pessoal!!!! Estou já um tempo no you tube e por falta de tempo para escrever no blog ele ficou muito tempo sem postagens. Por isso esto...